TIPOS DE EFLUENTES E A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO
O Efluente é uma fração líquida descartada após atividades realizadas com a água, que são as atividades humanas, industriais ou agrícolas. O nome popular Esgoto. Podemos dividir em 3 tipos de Esgoto: Doméstico, Industrial Agrícola.
Características físicas são: temperatura, cor, turbidez.
Características Químicas que são: pH, alcalinidade, cloretos, nitrogênio, amônia, nitrito, nitrato, fósforo, óleos e graxas, divididos em compostos inorgânicos (metais, vidros, plásticos, areia) e orgânicos (de origem animal ou vegetal), que podem ser restos de animais, comida, sangue, urina, fezes, agrotóxicos, corantes, sabões – esses que podem servir como alimentos para vida aquática. Sólidos suspensos ou dissolvidos: quando suspensos (aqueles que ficam flutuando na massa de água) e quando dissolvidos (aqueles que ficam associadas com a molécula de água).
-Características Microbiológicas: bactérias, fungos, protozoários, vírus e helmintos.
Os Efluentes são compostos com 0,1% de sólidos e 99,9% de água. Invista em tratamento de efluentes para reuso e descarte.
A cada hum dólar gasto em saneamento, economizamos 4 dólares em assistência a saúde.
Se morar em cidades sem coleta e com o afastamento do esgoto, mas sem tratamento, exija o tratamento para preservação da saúde da população, entre em contato conosco.
Uso para atividades humanas, lavar louças, lavagem de roupas, banho, lavagem de piso, uso em vasos sanitários ( descarga após o uso), assim denominado o composto Efluente Doméstico, com a carga orgânica e inorgânica, sabão, gordura. O destino dessa água muitas vezes vai diretamente para os rios, sem passar para uma Estação de Tratamento de Esgoto, mesmo em São Paulo. .
Água após o uso para atividades Industriais, como por exemplo fabricação de automóveis, transformação de tecidos, processos refrigeração, assim denominado esse composto de Efluente Industrial, com a carga de compostos, físicos, químicos e metais em níveis elevados, (Esgoto Industrial). O destino dessa água muitas vezes vai diretamente para os rios sem passar para uma Estação de Tratamento de Esgoto.
Água após uso de atividades Agrícolas. Uma fração da água que gera um composto líquido chamado Efluente Agrícola, é o descarte após o uso de irrigações, lavagem de estábulos, lavagem de animais (Esgoto Agrícola). Esses Efluentes muitas vezes são jogados em rios sem tratamento, que pode estar com compostos de agrotóxicos diversos e compostos orgânicos elevados.
PRINCIPAIS ENTIDADES PROFISSIONAIS E TÉCNICAS - CIENTÍFICAS
ABAS é uma entidade técnica – científica sem fins lucrativos que tem como seus objetivos, dentro do escopo das águas subterrâneas: utilização racional e sustentada; divulgação; elevação do nível técnico dos associados; elevação da qualidade dos serviços prestados pelas empresas associadas; fomentar a utilização de aqüíferos de forma racional, através de: gestão integrada, observação das normas técnicas e licenças ambientais; desenvolvimento de técnicas e tecnologias. Congrega empresas fabricantes de equipamentos e materiais, perfuradores de poços, prestadores de serviços, universidades, institutos e órgãos de pesquisa e gestão de recursos hídricos, grandes consumidores de água e profissionais multidisciplinares; pesquisadores, professores, consultores, geólogos, engenheiros, sondadores, administradores e técnicos de nível médio, além de estudantes.
A ABAS dispõe também de um Conselho e vários Comitês Técnicos, que podem apoiar a sociedade civil nessas atividades. Desde questões do dia a dia, para dirimir dúvidas, receber denúncias e sugestões, até colaborar com estudos de planejamento, termos de referências e formulações de editais que objetivem a contratação de Poços Tubulares Profundos e serviços correlatos.
Órgão responsável pela normatização técnica no país, aprovou e publicou dentro da CB-02 Comitê Brasileiro de Construção Civil, estando em vigor, as Normas Brasileiras que contemplam as Águas Subterrâneas e os Poços Tubulares Profundos.
O CONFEA – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia é regido pela Lei 5.194 de 1966 e se constitui em instância máxima referente ao regulamento do exercício desses profissionais. Representa também os geógrafos, geólogos, meteorologistas, tecnólogos dessas modalidades, técnicos industriais e agrícolas e suas especializações, num total de centenas de títulos profissionais. Em cada estado
está representado pelo CREA – Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Em São Paulo dentre as Câmaras setoriais, atua a CAGE – Câmara de Geologia e Minas, responsável além do controle profissional dos geólogos, engenheiros de minas e técnicos de mineração, pelas empresas na área de hidrogeologia, perfuração de poços e mineração.
ORGÃOS FEDERAIS
É uma autarquia sob regime especial com autonomia administrativa e financeira,vinculada ao Ministério do Meio Ambiente. Além de ter como sua principal atribuição a execução da Política Nacional de Recursos Hídricos, a ANA é responsável pela emissão das outorgas de direitos de uso dos recursos hídricos de domínio da União.
Órgão integrante do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, criada em 1.995, regulamentada pelo Decreto no 2.972 de 26/02/99 e alterada pela Lei no 9.984 de 17/07/00, que atua na função de Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Recursos Hídricos. Dentre suas principais atribuições, relativa aos recursos hídricos, seria a coordenação e elaboração do Plano Nacional de Recursos Hídricos.
O DNPM promove o planejamento e o fomento da exploração mineral, controla e fiscaliza o exercício das atividades de águas minerais em todo o Território Nacional, na forma do que dispõe o Código de Águas Minerais.
ORGAÕS ESTADUAIS
É o órgão gestor dos recursos hídricos do Estado de São Paulo, atua de maneira descentralizada, com diversas unidades espalhadas pelo Estado, e é o responsável pela outorga de utilização de recursos hídricos, bem como o licenciamento de poços profundos, conforme o Decreto no 41.258 de 31/10/96, que regulamenta a Outorga dos Direitos de Uso dos recursos Hídricos e a Portaria 717/96.
É a agência do Governo do Estado de São Paulo responsável pelo controle, fiscalização, monitoramento e licenciamento de atividades geradoras de poluição, com a preocupação fundamental de preservar e recuperar a qualidade das águas, do ar e do solo.